Entenda o caminho das águas: para onde vai sangria do Açude Gargalheiras

  • 04/04/2024
(Foto: Reprodução)
Reservatório transbordou na noite desta quarta-feira (3), após 13 anos. Águas seguem para outros açudes do estado. Açude Gargalheiras sangrando na manhã desta quinta-feira (4) Hugo Andrade/Inter TV Cabugi Após 13 anos, o açude de Gargalheiras, na cidade de Acari, na Região Seridó do Rio Grande do Norte, iniciou a sangria no fim da noite de quarta-feira (3). Com o transbordamento, as águas agora seguem por rios da região em direção a outros reservatórios. Parte das águas que ajudaram encheram o Gargalheiras já tinha saído de outro açude do Seridó, o Dourado, localizado em Currais Novos, que começou a sangrar em março. Com o transbordamento do Gargalheiras (cujo nome oficial é Marechal Dutra), agora a água corre para o açude Passagem das Traíras, em Jardim do Seridó, depois para a Barragem de Oiticica, ainda em construção no município de Jucurutu, e devem chegar à Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório hídrico do estado, entre os municípios de Assu, Itajá e São Rafael. LEIA TAMBÉM Imagens aéreas mostram sangria do açude Gargalheiras Açude Gargalheiras virou patrimônio histórico do RN Saiba como chegar ao açude Gargalheiras no Seridó potiguar Mapa mostra caminho feito pela água, entre reservatórios no interior do Rio Grande do Norte Inter TV Cabugi Segundo Nelson Césio Santos, coordenador de regularização do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), o cenário representa segurança hídrica da população da região. "O impacto é a melhoria na situação hídrica das reservas acumuladas no estado e também vai servir para um aumento da segurança hídrica das populações que são abastecidas pelo reservatório Armando Ribeiro Gonçalves - as cidades atendidas pela adutora Sertão Central Cabugi, as cidades da adutora do Médio Oeste. E também o uso da agropecuária ao longo do rio Piranhas-Açu. Todos vão se beneficiar porque vão ter mais segurança hídrica para o ano de 2024 e 2025", afirma. O coordenador ainda explica que outros açudes da região Seridó, como Itans e Boqueirão, não encheram, porque não fazem parte da mesma bacia hidrográfica, e dependem de chuvas em outras áreas. "No gargalheiras, a bacia é um pouco mais circular e mais concentrada. A chuva ocorre em toda a sua área e provoca um maior escoamento. E tem uma área bem maior, de 2,4 mil quilômetros quadrados", explica. "Já o Itans está em uma bacia de 1,2 mil quilômetros quadrados. É a metade da bacia hidrográfica e é mais comprida. A chuva, ao ocorrer lá das nascentes, tem um longo percurso até chegar no açude e vai se infiltrando, também evapotranspirando e vai perdendo o seu escoamento até chegar lá. Do mesmo jeito ocorre no Boqueirão, de Parelhas", acrescenta. O Gargalheiras foi cenário do filme brasileiro "Bacurau", quando estava completamente seco (veja mais abaixo) e é patrimônio histórico, geográfico, paisagístico, ambiental e turístico do Rio Grande do Norte. Imagens mostram Gargalheiras sangrando nesta quinta (4) - Imagens: Cléber Dantas 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp e receba no seu celular as notícias do estado Vídeos mais assistidos do g1 RN

FONTE: https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2024/04/04/entenda-o-caminho-das-aguas-para-onde-vai-sangria-do-acude-gargalheiras.ghtml


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